sexta-feira, 25 de junho de 2010

Por que participar do Guerreiros Sem Armas?!

Salve Salve...



Como atual guerreira na busca de realizar meus ideais (sem armas, é claro), me deparo com alguns desafios no caminho. Eles vêm em forma de obstáculos e muitas vezes obscuros, sem saída, com portas fechadas e por aí vai... E dependo do obstáculo, recuo, pulo com facilidade, dissolvo, luto arduamente até vencê-lo ou às vezes dou meia volta e sigo por outra direção. Pois é, são as tais das pedras que a gente sempre encontra no meio do caminho...



Parafraseando as sábias palavras já ditas por Carlos Drummond (...):



"No meio do caminho tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedra

no meio do caminho tinha uma pedra



Nunca me esquecerei desse acontecimento

na vida de minhas retinas tão fatigadas

Nunca me esquecerei que no meio do caminho

tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

no meio do caminho tinha uma pedra"



(...) percebe-se que pelo nome do poema, "Meio do caminho", o autor dá ênfase para o caminho, mesmo falando da pedra o poema inteiro. A pedra é algo que sempre estará lá e que ela é estática, sendo este o seu próprio movimento. E essas são suas características mais puras, verdadeiras e que representam a sua essência. Pode-se ver, então, a pedra como a própria essência. A essência que se reflete e que nos deparamos no nosso caminho. Estável, presente, permanente, que nem a pedra... Nos conscientizando da nossa essência, podemos, assim olharmos para o nosso entorno, para o caminho.

No meu caminho, mesmo ele sendo singular, eu encontro com diversos seres lindos, que me completam, me preenchem, me ensinam, e me dão a certeza de que sigo o caminho certo. E com essas pessoas, irmãos que compõe essa grande casa comum que é a Terra, quero evoluir junto, reinventar o presente, refazer círculos, me abrir para o novo, sempre captando os sinais de que a vida flui nessa direção...

E por ouvir meus sinais de até então, acredito na mudança (tanto minha, como das sociedades e da humanidade como um todo) pela coletividade, pela convivência com a diferença, pelo desenvolvimento local, pela geração de conhecimento, pela vivência, pelas práticas, pelas relações. Vivenciar o "Guerreiros Sem Armas" sem dúvida vai ser um desenvovlimento integral do meu ser para me ajudar a contribuir para a criação de sociedades mais justas, acessíveis, igualitárias e sustentáveis, achando a minha essência e a essência da vida. Assim como a pedra.