Salve Salve...
Como atual guerreira na busca de realizar meus ideais (sem armas, é claro), me deparo com alguns desafios no caminho. Eles vêm em forma de obstáculos e muitas vezes obscuros, sem saída, com portas fechadas e por aí vai... E dependo do obstáculo, recuo, pulo com facilidade, dissolvo, luto arduamente até vencê-lo ou às vezes dou meia volta e sigo por outra direção. Pois é, são as tais das pedras que a gente sempre encontra no meio do caminho...
Parafraseando as sábias palavras já ditas por Carlos Drummond (...):
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra"
(...) percebe-se que pelo nome do poema, "Meio do caminho", o autor dá ênfase para o caminho, mesmo falando da pedra o poema inteiro. A pedra é algo que sempre estará lá e que ela é estática, sendo este o seu próprio movimento. E essas são suas características mais puras, verdadeiras e que representam a sua essência. Pode-se ver, então, a pedra como a própria essência. A essência que se reflete e que nos deparamos no nosso caminho. Estável, presente, permanente, que nem a pedra... Nos conscientizando da nossa essência, podemos, assim olharmos para o nosso entorno, para o caminho.
No meu caminho, mesmo ele sendo singular, eu encontro com diversos seres lindos, que me completam, me preenchem, me ensinam, e me dão a certeza de que sigo o caminho certo. E com essas pessoas, irmãos que compõe essa grande casa comum que é a Terra, quero evoluir junto, reinventar o presente, refazer círculos, me abrir para o novo, sempre captando os sinais de que a vida flui nessa direção...
E por ouvir meus sinais de até então, acredito na mudança (tanto minha, como das sociedades e da humanidade como um todo) pela coletividade, pela convivência com a diferença, pelo desenvolvimento local, pela geração de conhecimento, pela vivência, pelas práticas, pelas relações. Vivenciar o "Guerreiros Sem Armas" sem dúvida vai ser um desenvovlimento integral do meu ser para me ajudar a contribuir para a criação de sociedades mais justas, acessíveis, igualitárias e sustentáveis, achando a minha essência e a essência da vida. Assim como a pedra.
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Oi Gabi,
ResponderExcluirBom ter vc de volta no jogo! Você escreveu sobre coisas muito profundas em você, algumas delas, imagino, continuam fazendo parte de quem você está... Mas como as coisas mudam, o mundo gira... Que tal revisitar o que escreveu, ver o que mudou e compartilhar conosco? Minha contribuição faço através dessa reflexão que amanheceu na minha cabeça e coração:
Chegou a hora! Vamos Jogar?
A primeira tarefa do “Caminho do Guerreiro” tem um nomes esquisito, todo mundo pergunta: “ está escrito errado? Não seria quem sou?” .
Mas é isso mesmo: QUEM ESTOU. Nesse momento da trajetória da sua vida... Quem você é agora mesmo? Claro que quem você é agora é resultado de uma construção de longo prazo, você agora, vem sendo construído, e construída, ao longo do tempo por uma série de encontros, desencontros, escolhas. Agora você se encontra diante de algumas perguntas, de algumas respostas, de alguma vontade, motivação, desejo, crença, valor... Essa tarefa é sobre tudo isso. É sobre você, no mundo, agora.